Agosto 18, 2012, category: Paraisismo
“Ter o suficiente” é uma praga do sistema atual. A obsolescência programada é a tática absurda da sociedade de consumo para manter os preços elevados e as pessoas nos seus empregos.
O sistema económico atual não está desenhado para otimizar e partilhar os benefícios resultantes da tecnologia. Os produtos estão desenhados propositadamente para não durarem de maneira a assegurar a que os preços se mantenham elevados e que haja um volume de negócios que sustenham os empregos.
É a mesma lógica que leva países poderosos a criar guerras com o objetivo de evitar um desaceleramento económico e o seu ciclo vicioso de aumento do desemprego e da pobreza. Uma guerra é uma estratégia diabólica de recuperação económica que coloca a nação de volta ao trabalho através do esforço da guerra e da recuperação que se segue.
No sistema atual, colapsos, destruição e guerras são bons para a economia. Mantêm as pessoas numa necessidade constante e criam postos de trabalho. São inconvenientes necessários que mantêm a sociedade num estado de escassez e mantêm o sistema a funcionar. “Ter o suficiente” bloqueia o sistema. “Ter o suficiente” cria pobreza. É o quão absurdo este sistema é.
Ter televisões suficientes, leva a que os fabricantes de televisões despeçam os seus empregados. Quando temos suficiente de algo, paramos de consumir, o que cria desemprego e mais pobreza em todos os que estão envolvidos na produção e comercialização de um dado produto. Quando paramos de comprar, afetamos o salário de outros que irão também parar de comprar. Isto cria uma espiral descendente, em que todos ficarão pobres, e apenas pode ser reversível quando as pessoas voltarem outra vez a comprar. Quando compramos algo, damos a outros poder de compra e levantamos todos numa espiral ascendente de prosperidade.
Este sistema baseia-se no consumo para escapar à pobreza. Quando temos o suficiente, a atividade económica desacelera e bloqueia. Por esta razão, o sistema tenta convencer-nos a querer mais, a crescer e fazer mais crianças. Estamos a criar um planeta sobrepovoado e poluído, repleto de pessoas demasiado cheias e obesas. Quando o crescimento da população não é mais suficiente para manter a prosperidade, este sistema implacável necessita de se destruir e reconstruir para manter as pessoas nos empregos. O país mais poderoso que possui mais do que suficiente, cria guerras perpétuas em parte para criar novos mercados para o seu complexo militar e de reconstrução e manter sua população ocupada.
Sem capacidade para lidar e acomodar a abundância que criar, o sistema terá de deitar fora e destruir para criar condições de prosperidade. É completamente absurdo!
O Paraisismo fará o completo oposto. A abundância não será mais um problema, mas o perfeito objetivo. Todas as tecnologias serão usadas, desenvolvidas e otimizadas para nunca falharem, para baixarem os preços até zero e eliminar os empregos.
Todo este sistema tem sido baseado no valor do trabalho árduo para justificar os nossos rendimentos. Cada um ganha a vida com o seu próprio suor. Para ganharmos mais, temos de trabalhar mais. Estes valores fundamentais estão impedindo o nosso desenvolvimento e precisam de ser abandonados. Tempo livre é o novo valor e trabalho árduo torna-se a maldição que a nossa tecnologia precisa de eliminar. O nosso poder de compra – ou antes o nosso poder de consumo, uma vez que o dinheiro irá desaparecer – não virá da recompensa de um trabalho bem feito, mas sim daquilo a que teremos direito. Será o nosso direito de nascença, beneficiar igualmente daquilo que é produzido pelas nossas indústrias de propriedade comum, funcionando na sua capacidade máxima. O limite da produção deve ser satisfeito para ir de encontro às necessidades de cada um, e não de encontro ao seu poder de compra.
O dinheiro é a única maneira de distribuir bens quando há escassez. Quando não há mais escassez, o sistema cria uma escassez artificial para continuar a usar o dinheiro. É insano e imoral. O sistema antigo tem de acabar.
O Paraisismo é o sistema de que a humanidade necessita para criar e distribuir a abundância criada pela nossa tecnologia.
O sistema económico atual não está desenhado para otimizar e partilhar os benefícios resultantes da tecnologia. Os produtos estão desenhados propositadamente para não durarem de maneira a assegurar a que os preços se mantenham elevados e que haja um volume de negócios que sustenham os empregos.
É a mesma lógica que leva países poderosos a criar guerras com o objetivo de evitar um desaceleramento económico e o seu ciclo vicioso de aumento do desemprego e da pobreza. Uma guerra é uma estratégia diabólica de recuperação económica que coloca a nação de volta ao trabalho através do esforço da guerra e da recuperação que se segue.
No sistema atual, colapsos, destruição e guerras são bons para a economia. Mantêm as pessoas numa necessidade constante e criam postos de trabalho. São inconvenientes necessários que mantêm a sociedade num estado de escassez e mantêm o sistema a funcionar. “Ter o suficiente” bloqueia o sistema. “Ter o suficiente” cria pobreza. É o quão absurdo este sistema é.
Ter televisões suficientes, leva a que os fabricantes de televisões despeçam os seus empregados. Quando temos suficiente de algo, paramos de consumir, o que cria desemprego e mais pobreza em todos os que estão envolvidos na produção e comercialização de um dado produto. Quando paramos de comprar, afetamos o salário de outros que irão também parar de comprar. Isto cria uma espiral descendente, em que todos ficarão pobres, e apenas pode ser reversível quando as pessoas voltarem outra vez a comprar. Quando compramos algo, damos a outros poder de compra e levantamos todos numa espiral ascendente de prosperidade.
Este sistema baseia-se no consumo para escapar à pobreza. Quando temos o suficiente, a atividade económica desacelera e bloqueia. Por esta razão, o sistema tenta convencer-nos a querer mais, a crescer e fazer mais crianças. Estamos a criar um planeta sobrepovoado e poluído, repleto de pessoas demasiado cheias e obesas. Quando o crescimento da população não é mais suficiente para manter a prosperidade, este sistema implacável necessita de se destruir e reconstruir para manter as pessoas nos empregos. O país mais poderoso que possui mais do que suficiente, cria guerras perpétuas em parte para criar novos mercados para o seu complexo militar e de reconstrução e manter sua população ocupada.
Sem capacidade para lidar e acomodar a abundância que criar, o sistema terá de deitar fora e destruir para criar condições de prosperidade. É completamente absurdo!
O Paraisismo fará o completo oposto. A abundância não será mais um problema, mas o perfeito objetivo. Todas as tecnologias serão usadas, desenvolvidas e otimizadas para nunca falharem, para baixarem os preços até zero e eliminar os empregos.
Todo este sistema tem sido baseado no valor do trabalho árduo para justificar os nossos rendimentos. Cada um ganha a vida com o seu próprio suor. Para ganharmos mais, temos de trabalhar mais. Estes valores fundamentais estão impedindo o nosso desenvolvimento e precisam de ser abandonados. Tempo livre é o novo valor e trabalho árduo torna-se a maldição que a nossa tecnologia precisa de eliminar. O nosso poder de compra – ou antes o nosso poder de consumo, uma vez que o dinheiro irá desaparecer – não virá da recompensa de um trabalho bem feito, mas sim daquilo a que teremos direito. Será o nosso direito de nascença, beneficiar igualmente daquilo que é produzido pelas nossas indústrias de propriedade comum, funcionando na sua capacidade máxima. O limite da produção deve ser satisfeito para ir de encontro às necessidades de cada um, e não de encontro ao seu poder de compra.
O dinheiro é a única maneira de distribuir bens quando há escassez. Quando não há mais escassez, o sistema cria uma escassez artificial para continuar a usar o dinheiro. É insano e imoral. O sistema antigo tem de acabar.
O Paraisismo é o sistema de que a humanidade necessita para criar e distribuir a abundância criada pela nossa tecnologia.