Paradism

Abril 30, 2012, category: Ações
Em breve: Um mundo sem trabalho nem dinheiro!

“Enquanto que milhões de pessoas em todo o mundo celebram o Dia Internacional do Trabalhador no 1º de Maio, os nossos membros irão ao invés celebrar e promover o fim iminente do trabalho,” disse o Australiano Jarel Aymonier, líder do Movimento para o Paraisismo e editor de www.paradism.org, num comunicado divulgado hoje.

Aymonier disse que o Movimento pelo Paraisismo, que prevê num futuro próximo um mundo sem trabalho nem dinheiro, foi fundado em 2009 pelo líder espiritual Rael, fundador do Movimento Raeliano Internacional (MRI). Um dos objetivos da organização é despertar a consciência da população à escravatura desnecessária que as pessoas sofrem no trabalho todos os dias.

De acordo com Rael, o surgimento de uma sociedade ainda mais avançada tecnologicamente será um verdadeiro paraíso, no qual tanto trabalho humano e dinheiro podem ser eliminados. Rael recentemente respondeu àqueles que veem o Paraisismo como sendo uma utopia com a seguinte declaração: “Uma utopia é, por definição, algo que não funciona. Porventura a sociedade atual funciona da maneira em que está? Obviamente que não. Estamos a viver hoje numa perfeita utopia...”

“Não há nenhuma razão de cair na pobreza com o nível de tecnologia que temos agora,” acrescentou Rael, “Nesta era do progresso tecnológico, a ciência deveria libertar completamente os seres humanos da escravidão do trabalho, permitindo-os que se dediquem apenas à sua realização pessoal, numa sociedade que assegura que todas as necessidades sejam satisfeitas gratuitamente.”

“Numa sociedade em que o trabalho é forçado, em que a sobrevivência de todos e a sua qualidade de vida dependem do seu trabalho, está ficando obsoleta e deverá rapidamente chegar ao fim,” enfatizou Aymonier na declaração feita hoje. “Uma nova sociedade sem trabalho nem dinheiro é neste momento possível se a humanidade renunciar hoje à sua maneira de pensar e decidir usar o progresso tecnológico acelerado que se faz hoje em dia para o conforto de todos em vez de beneficiar apenas alguns.”

Ele disse que que os homens não deveriam mais fazer o que as máquinas podem fazer.

“É inaceitável manter as pessoas escravizadas em empregos que atualmente podem ser realizados por computadores ou outras máquinas,” disse. “De facto «Dar o trabalho às máquinas e libertar as pessoas» será um dos nossos slogans usados mundialmente pelos Paraisistas, não apenas no Dia do Paraisismo, mas durante todo o ano.”

Além disso, a substituição dos homens pelas máquinas para fazerem o trabalho necessário não tem que ser à custa da nossa qualidade de vida, de acordo com Aymonier.

“Os trabalhadores já se aperceberam que a sua substituição pelas máquinas leva a mais desemprego e pobreza. Mas não tem que ser assim se as máquinas forem propriedade do povo! De facto, os ganhos trazidos pelo aumento da produtividade podem assim ser distribuídos por todos ao invés de apenas por alguns.”

Ele diz que este cenário é a chave para um futuro melhor.

“O objetivo do Dia Internacional do Paraisismo é de fomentar a consciência de uma sociedade emergente sem trabalho nem dinheiro, e contrariar o discurso político delirante que promete salvar e criar mais emprego,” concluiu Aymonier. “Os únicos empregos que criaremos no futuro serão para as máquinas. Não há maneira possível de se salvar o sistema atual. O que é importante neste momento é de evitar criar mais fricção e sofrimento humano e conduzir com segurança a humanidade através das transformações que estão a dar origem a um verdadeiro paraíso na Terra.”


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